terça-feira, 18 de março de 2025

Analisando Discografias - Spiritbox

                 

Spiritbox – Spiritbox





















NOTA: 8/10


Em 2017, o Spiritbox lançou seu primeiro trabalho no formato de EP autointitulado, já trazendo a base da banda. Formada pelo casal Courtney LaPlante e Mike Stringer, que antes eram da banda Iwrestledabearonce, a qual logo depois chegou ao fim, eles chegaram à cena do Metal moderno com um som inovador, mesclando Djent, Metalcore e elementos atmosféricos. A produção fez com que a banda sempre mantivesse um alto padrão sonoro, mesmo em suas primeiras gravações. Com Mike, guitarrista e compositor principal, sendo responsável por criar uma sonoridade detalhada, onde riffs pesados se misturam com sintetizadores e atmosferas etéreas. A mixagem equilibra bem os vocais versáteis da Courtney LaPlante, que transita entre vocais limpos e guturais poderosos com fluidez. O repertório é muito bom, com canções pesadíssimas e, claro, atmosféricas. No fim, para um trabalho de apresentação, valeu a pena. 

Melhores Faixas: Aphids, The Mara Effect, Pt. 3 
Vale a Pena Ouvir: The Mara Effect, Pt. 1, Everything's Eventual

Eternal Blue – Spiritbox





















NOTA: 9,7/10


Passados quatro anos, eles lançam seu álbum de estreia, o avassalador Eternal Blue. Após o EP autointitulado, Mike Stringer, vendo que não poderia fazer tudo, chamou Bill Crook para ser baixista e Ryan Lorke para a bateria. No entanto, Ryan ficou pouco tempo e, em seu lugar, entrou Zev Rose. Com a chegada da pandemia de COVID-19, a composição foi diretamente impactada, fazendo com que as letras e a atmosfera geral refletissem um estado de introspecção e melancolia. A produção, feita por Dan Braunstein junto com o próprio Mike, apresenta uma sonoridade equilibrada entre peso e melodia. O uso de sintetizadores e camadas texturizadas reforça a identidade moderna da banda, enquanto a afinação baixa das guitarras traz aquele peso característico do Metalcore e Djent. Fora isso, os vocais de Courtney são mais alternados. O repertório é sensacional, cheio de canções pesadas e diretas. Em suma, é um trabalho de estreia maravilhoso mostrando um pouco da versatilidade deles. 

Melhores Faixas: Holy Roller, Circle With Me, Hurt You, The Summit 
Vale a Pena Ouvir: Constance, We Live In A Strange World, Sun Killer

Rotoscope – Spiritbox





















NOTA: 7/10


No ano seguinte, é lançado mais um EP intitulado Rotoscope, que segue por um caminho diferente. Após o Eternal Blue, o lançamento desse projeto aconteceu sem grande alarde, pegando os fãs de surpresa. Trazendo a banda em uma fase de experimentação, explorando novas texturas e dinâmicas sonoras. Além disso, ocorreu a entrada de um novo baixista, Josh Gilbert. A produção foi feita novamente por Dan Braunstein e pelo guitarrista Mike Stringer, com as guitarras tendo um tom mais seco e granulado, diferindo de um som mais polido. O baixo e a bateria assumem um papel de maior destaque, criando grooves marcantes que sustentam as músicas. Os vocais da Courtney seguiram para um lado gutural, com melodias hipnóticas, tudo isso indo para uma sonoridade de Metal alternativo e Industrial. O repertório contém 3 faixas muito boas e totalmente cruas. Enfim, é um belo trabalho e bastante importante para o futuro direcionamento deles. 

Melhores Faixas: Hysteria 
Vale a Pena Ouvir: Sew Me Up, Rotoscope

The Fear Of Fear – Spiritbox





















NOTA: 8,2/10


Mais um ano se passou e a banda lançou seu 3º EP intitulado The Fear Of Fear, e aqui voltaram para aquela fórmula tradicional. Após o Rotoscope, esse trabalho adotou uma abordagem introspectiva sobre ansiedade e insegurança. Courtney LaPlante, vocalista da banda, mencionou em entrevistas que o conceito do EP gira em torno da sensação de antecipação do medo, uma emoção que pode ser tão paralisante quanto o próprio medo em si. A produção foi conduzida por Dan Braunstein, sendo mais polida, mas equilibrando peso e melodia, o que lembra Eternal Blue, mas com nuances eletrônicas e industriais mais pronunciadas. A sonoridade é definida por camadas atmosféricas detalhadas, guitarras com afinação baixa e efeitos digitais sutis que ampliam a profundidade das músicas, tudo indo para o Metalcore com Metal Alternativo. O repertório contém 6 faixas muito interessantes e com uma pegada atmosférica. No geral, é outro trabalho legal e muito consistente. 

Melhores Faixas: Jaded, Too Close / Too Late 
Vale a Pena Ouvir: Angel Eyes

Tsunami Sea – Spiritbox





















NOTA: 10/10


Então chegamos ao dia 7 de março deste ano, quando o Spiritbox lançou seu 2º álbum de estúdio, o estrondoso Tsunami Sea. Após o The Fear of Fear, que encerrou essa fase de EPs que permitiram à banda experimentar diferentes texturas e estilos, Courtney LaPlante, a vocalista, expressou em entrevistas a intenção de aprofundar as temáticas líricas e expandir os horizontes musicais da banda para este álbum. A produção, como sempre, foi conduzida por Dan Braunstein e pelo guitarrista Mike Stringer, e mostra uma densidade e complexidade que vão desde Metalcore, Djent, Metal Alternativo e Industrial até Electropop, com camadas atmosféricas detalhadas, guitarras com afinação baixa e efeitos digitais sutis. Além disso, as linhas vocais da Courtney estão mais articuladas e bem alternadas. O repertório é simplesmente fantástico, com canções pesadíssimas e sensacionais. No fim, é um trabalho maravilhoso e certamente um dos melhores do ano. 

Melhores Faixas: Perfect Soul, Soft Spine, No Loss, No Love, Fata Morgana, Deep End 
Vale a Pena Ouvir: Keep Sweet, Tsunami Sea
  

                                                Então é isso, um abraço e flw!!!          

Analisando Discografias - MC Ren: Parte 1

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