quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Heathen: Parte 2

                  

The Evolution Of Chaos – Heathen





















NOTA: 7,5/10


Foi apenas em 2009 que o Heathen retornou, lançando mais um disco, o The Evolution of Chaos. Após o Victims of Deception, a banda, que se destacou pelo seu som técnico e melódico, sofreu com a falta de estabilidade e o cenário em mudança do metal nos anos 90. Esse retorno, ocorrido em 2001, foi impulsionado pelo crescente interesse pelo Thrash técnico. A formação era quase a mesma do álbum anterior, com as inclusões do guitarrista Kragen Lum e do baixista Jon Torres. A produção, conduzida por Juan Urteaga, acabou equilibrando clareza e peso, destacando a complexidade dos riffs e a densidade das composições sem comprometer a agressividade, resultando em uma sonoridade mais agressiva e distante do lado mais melódico dos trabalhos anteriores. O repertório é interessante, com canções muito boas e outras que acabaram ficando arrastadas. No fim, é um trabalho até interessante, apesar de ser o mais fraco da banda. 

Melhores Faixas: Arrows Of Agony, Dying Season, Red Tears Of Disgrace, Bloodkult 
Piores Faixas: No Stone Unturned, Silent Nothingness, A Hero's Welcome

Empire Of The Blind – Heathen





















NOTA: 7,8/10


Então chegamos ao último álbum até o momento do Heathen, o Empire of the Blind, que não trouxe tantas mudanças. Após o The Evolution of Chaos, Lee Altus, guitarrista e membro fundador, esteve fortemente envolvido com o Exodus durante boa parte do intervalo, enquanto David White manteve o foco em projetos paralelos. Novamente, a formação teve algumas trocas, com Jason Mirza como o novo baixista e Jim DeMaria como novo baterista. A produção, assinada pelo conhecidíssimo Chris “Zeuss” Harris, destaca-se pela clareza e peso, proporcionando um som denso e encorpado, com guitarras pesadas à frente, vocais cristalinos e uma bateria poderosa, mas sem soar excessivamente polida. O repertório é muito bom, mas ainda contém algumas canções que ficaram arrastadas. No geral, a maioria é muito boa. Enfim, é um ótimo trabalho, apesar de não ter uma abordagem tradicional do Thrash. 

Melhores Faixas: Dead And Gone, Empire Of The Blind, Sun In My Head, This Rotting Sphere
Piores Faixas: In Black, Shrine Of Apathy
  

Analisando Discografias - Belladonna

                  Belladona – Belladonna NOTA: 7/10 Em 1995, Joey Belladonna lançou seu 1º trabalho solo, autointitulado, que seguiu uma out...